Na história dos Jogos Pan-Americanos, desde Buenos Aires 1951 até Toronto 2015, o Brasil ganhou seis ouros, dois atrás dos EUA, recordistas na modalidade. A vitória mais importante completou 30 anos há uma semana: Indianápolis 87, uma das maiores conquistas da história do esporte brasileiro. Agora, caímos fora da Copa América e dependemos de resultados dos outros para irmos ao Pan de 2019. Será que esse poço tem fundo?
O Brasil segue descendo a ladeira e mergulha para na tragédia anunciada no esporte que foi durante um bom tempo o segundo na preferência do torcedor brasileiro. A Seleção que foi bicampeã mundial no masculino, com duas medalhas de bronze olímpicas e integrantes no Hall da Fama, hoje só tem notícia boa quando olha para o álbum de fotografias.
Troféus na parede e um passado glorioso não garantem um futuro para esporte nenhum. Planejamento, gestão, foco e comprometimento, sim. E isso começa com quem é convocado. Tudo o que o basquete brasileiro não merecia era começar uma competição com indisciplina e o desligamento de um jogador que se recusou a voltar para a quadra desobedecendo ao técnico.
O basquete masculino brasileiro sempre foi protagonista. Depois, o feminino cresceu e com uma geração brilhante também chegou lá com feitos extraordinários. A partir daí, assim como as bolas que caíam na cesta de qualquer lugar da quadra, o basquete brasileiro começou a cair e não parou mais…
A tragédia é grande e exemplos disso são ter de pagar para jogar um Mundial e depender de resultados dos outros para participar de um Pan!
Assim como depois de um jantar festivo num restaurante grego, o que não faltam são cacos no chão. A diferença é que, no caso do basquete brasileiro, eles devem ser recolhidos e colados para se começar um trabalho sério, que devolva a um grande esporte seu justo caminho.
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