Ao contrário do filme que empresta o conceito do título para esta coluna, o nadador americano Michael Phelps está próximo de ampliar ainda mais seu recorde de maior vencedor da história dos Jogos Olímpicos.
No filme “Missão Impossível”, que veio da série de televisão homônima dos anos setenta, Phelps é o agente-chefe que dá as missões ao grupo que tem de realizar milagres. Na natação, é Phelps quem dá as missões ao nadador de mesmo nome. E ambos têm cumprido muito bem seus objetivos.
O jornal britânico The Telegraph colocou as conquistas do nadador americano com se fossem de um país. Isso o colocaria na 39ª posição da história dos Jogos Olímpicos. Mais uma missão: o homem-país. Caso vença as três provas que lhe restam disputar, Michael Phelps passaria a ter 24 medalhas de ouro, o mesmo número do Brasil em toda sua trajetória nas Olimpíadas.
O maior vencedor de todos os tempos cai nas águas do Conjunto Aquático no Parque Olímpico da Barra para os 200 metros medley, os 100 metros borboleta e o revezamento 4×100 medley e pode, novamente, fazer história.
Tudo isso num único atleta. Michael Phelps criou um novo conceito no esporte: o de homem-país. Fazendo duas finais na mesma noite, foi buscar no abraço e no beijo da mulher e do filho ainda bebê a energia para superar o cansaço aos 31 anos.
Para a recuperação utiliza um sistema milenar de ventosas, claro que adaptado aos dias de hoje, mas mantendo o principio do início dos tempos.
Carinho, apoio familiar e ventosas. Nem parece que estamos falando de um atleta do século 21, onde muitos se escondem atrás de “medicamentos” milagrosos, esperando nunca serem apanhados na eterna luta entre o bem e o mal, assim como na serie de tevê e nos filmes.
As piscinas do Rio de Janeiro estão presenciando um grande feito. Talvez um que dificilmente será superado.
Isso é “Missão Impossível”.
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