As semifinais da superliga mal acabaram e com elas a vem a notícia de mais uma grande baixa no voleibol brasileiro. Ao fim de uma longa parceria, repleta de conquistas, a Nestlé anunciou que deixará de patrocinar a equipe de Osasco.
Tradicional patrocinadora do esporte, a Nestlé começou com o basquete, que tinha um timaço comandado pela Rainha Hortência e depois passou para o vôlei. Sempre com grandes equipes.
O Campeonato Mundial Interclubes em 1994, com uma verdadeira seleção, onde Ana Moser, Ana Paula, Fernanda Venturini e Ida eram alguns dos destaques, foi o ponto mais alto dessa primeira fase do patrocínio. Durou até 1999, sempre com excelentes resultados.
Com a saída da Nestlé chegou o BCN – o Banco de Credito Nacional, comandado então pelo saudoso amigo Toninho Grisi, que assumiu o patrocínio do projeto. Com a compra do banco pelo Bradesco, o patrocínio passou para Finasa, uma das marcas do grupo que veio com a compra do banco Mercantil.
Felizmente existe no Brasil uma geração de técnicos que vai muito além do brilhante desempenho na direção de suas equipes em quadra. Zé Roberto, Bernardinho, Giovane Gavio, Alexandre Stanzioni e Luizomar de Moura que viabilizaram projetos e equipes. Com grande credibilidade, mostraram-se excelentes captadores de patrocínios.
A Nestlé que voltou ao vôlei nove anos atrás encerra uma passagem mais que vitoriosa. Além das conquistas, o grande número de revelações para o vôlei feminino brasileiro e mundial é um legado fortíssimo. Mas isso já é passado. Luizomar e sua equipe agora têm, novamente, a função de lutar para trazer uma marca para um projeto repleto de conquistas. Uma vitrine de sucesso!
Para eles a temporada entra agora em sua fase mais difícil.
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