Nunca caminharam separados, ainda que antigamente as regras impedissem que as marcas, produtos e serviços se mostrassem em outras propriedades além das placas em estádios, ginásios e piscinas.
Para contornar o problema na relação esporte e patrocínio, dava-se o nome da empresa ao cavalo (tanto para o de corrida como para o de saltos). O nome da equipe passava a associar o clube à empresa, e por aí seguia a criatividade para associar companhias ao esporte.
As transmissões pela televisão tiveram um efeito gigantesco em termos de multiplicação, conhecimento e captação de novos fãs para o esporte. Notícias saíram das páginas do caderno específico para as manchetes de capa de jornais e revistas, cadernos de economia, marketing e propaganda. Empresas criaram áreas de marketing esportivo para analisar patrocínios, identificar oportunidades, além de criar e adquirir propriedades que viessem a fortalecer sua identidade com o público e ganhar espaço no mercado.
Agora com as finais do NBB vemos o basquete dar um show. Nas quadras e fora delas. Se na briga pela posse de bola, rebotes e arremessos temos grandes craques em quadra, fora dela vemos também um grupo extremamente talentoso colocando a disputa entre Mogi e Paulistano. Teremos a disputa entre as equipes transmitidas pela tevê aberta – Band, onde estarei com Danilo Castro nos comentários e o Ivan Bruno narrando. Além disso, os jogos estarão no cabo, Facebook e Twitter. Tá bom ou quer mais?
Patrocinadores fortes e uma gestão moderna, competente e profissional trazem o basquete para outra disputa. A briga é para ocupar o lugar que já foi do esporte da cesta como a segunda modalidade do Brasil. Se no plano internacional os resultados do vôlei são, hoje, bem melhores, na gestão, modernidade, captação de patrocínios e transmissão, o basquete está dando um show. Para o primeiro jogo da final os ingressos se esgotaram em praticamente meia hora (36 minutos para ser exato), o que mostra o interesse do público que ainda terá a chance de ver as emoções da partida em todas as plataformas que listei acima.
Um público muito interessado e que acompanha o basquete não só aqui no Brasil, mas no mundo todo, com destaque para a NBA, pode trazer de volta o cenário que tínhamos até o início dos anos 80, quando o basquete vinha apenas atrás do futebol. Aí chegaram o Luciano do Valle e uma geração brilhante no vôlei e mudaram a história…
O importante é que quanto mais modalidades brilharem dentro e fora das quadras abrirão espaço para o esporte e mais marcas, produtos e serviços poderão participar da melhor relação investimento/benefício para alavancarem imagem, abrirem mercados, realizarem ações de ativação tendo componentes únicos na melhor equação para o sucesso.
Quem está no esporte sempre vence…
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Porque não há transmissao do basquete da NBA na televisão aberta para que possamos nos delíciar com os grandes jogadores americanos o campeonato deles é um espetáculo é complicado entrar em contato com vocês não existe respostas ¿???????