Neste momento, a três dias do início dos jogos tudo é festa e uma beleza.
Expectativas com o tamanho do Brasil por parte daqueles que vão participar nos Jogos. Atletas chegando e falando de sua empolgação, outros oferecendo suas possíveis conquistas a cônjuges, filhos, pais e amigos que incentivam. Enfim, uma festa.
Para quem entra em campo amanhã, como o futebol feminino de Marta & Cia o momento é de tensão. A batalha é muito mais dura e a possibilidade de uma conquista é difícil, mas não impossível. A equipe brasileira bateu na trave nos jogos de Atenas e Pequim para as americanas e, no momento, está em sétimo no ranking da FIFA, o que torna mais difícil ainda o trabalho de Vadão e das meninas.
Para os Estados Unidos, há um bom tempo, o futebol é uma prioridade no esporte. As mulheres estão nas primeiras posições do ranking desde o início das competições internacionais, existe uma massa crítica enorme gerando atletas permanentemente e uma disposição das autoridades americanas em dar uma “faxina” na administração do futebol. Campeonatos com equipes trazendo destaques internacionais tanto no feminino como no masculino e o interesse cada vez mais crescente da torcida mostram que os EUA não estão brincando no esporte mais popular do mundo.
Por aqui uma boa oportunidade foi deixada para trás. Lembro-me de anos atrás ter conversado com amigos que tinham o interesse no desenvolvimento do futebol feminino. Afinal, Marta era a melhor do mundo, a CBF era repleta de patrocinadores e o futebol feminino tinha uma geração espontânea de muito talento. Requisitos para a formação de uma estrutura com seleção permanente, centros de treinamento regionais e pagamento das atletas e sua divisão por equipes que poderiam criar um campeonato sólido que tivesse continuidade. Claro que a coisa não rolou…
Depois soube que até se cogitou por parte dos dirigentes a criação de uma CBF apenas para o futebol feminino…
Amanhã o Brasil enfrenta a China que também mira no futebol. Campeonatos com contratações milionárias, muitas delas brasileiras os chineses estão modernizando o esporte com patrocínios que envolvem grandes estatais e também as emergentes empresas da crescente economia chinesa.
Em campo amanhã além do duelo entre Brasil e China no campo valendo pelos Jogos Olímpicos, veremos o duelo entre o passado e o futuro no futebol e o duro é que alguns têm olhos puxados e outros olhos fechados para isso.
Amanhã começam as grandes emoções da Olimpíada no Brasil. Vamos lá!
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Alvaro José eu o acompanho desde 1984 nas olimpíadas de Los Angeles, você para mim é o melhor comentarista de esportes da televisão, sempre com bom senso e coeso nos comentários. Reginaldo Naia Cavazani.