7 de setembro é o início, e o Brasil quer ficar entre os cinco melhores no quadro de medalhas.
O interesse despertado pelo evento vem crescendo e, com ele, o interesse de marcas e empresas em se associarem mesmo na véspera do evento. Segundo a organização, quatro novos patrocinadores estão em negociação.
Alguns deles, muito provavelmente, já tinham interesse na participação de suas marcas nos Jogos, mas esperaram pelo sucesso da Olimpíada para se posicionar, e o que poderia ser uma pechincha, deve ter subido de preço com o sucesso mundial do evento.
Também nos últimos dias, a venda de ingressos para a Paralimpíada deu um salto brutal e saiu de 12% para quase metade dos ingressos vendidos. Se nossa economia caminhasse assim, que bom seria.
Outra grande diferença com relação aos patrocínios nos Jogos Paralímpicos é a possibilidade da exposição das marcas nos locais de competição, algo totalmente proibido na Olimpíada.
A visibilidade do evento também cresceu muito e, das 684 horas mostradas em Athenas 2004, foi para 2.684 horas em Londres 2012 e, no Rio, irá superar bem essa marca. A meta é atingir a 4 bilhões de espectadores em 154 países.
Para as marcas locais e internacionais que sempre tiveram oportunidade de negociar os patrocínios olímpico e paralímpico separadamente, essa será a última vez. Para Tóquio 2020, a política de comercialização será integrada.
Aos amigos que pensam que a comercialização de última hora é uma característica brasileira, informo que em Londres 2012 aconteceu a mesma coisa.
Num mundo onde as marcas desejam falar com todos, nada mais adequado do que o esporte, em todas suas formas e a Paralimpíada é um grande evento, que fala ao mundo todo.
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