O Brasil de Tite igualou o melhor desempenho da seleção brasileira de futebol em sua história nas eliminatórias. Seis vitórias em seis jogos. E se compararmos nome por nome e o futebol dos adversários, a Seleção do professor Adenor está muito bem na foto.
Nos idos de 69, com as feras do Saldanha, o Brasil estabeleceu esse recorde. O grupo tinha como base os times do Santos, Botafogo, que estavam entre os melhores do mundo na época, um pouco do Cruzeiro e alguns craques a mais como Tostão. Se fosse álbum de figurinhas, só tinha carimbada. Aquela bem difícil de achar.
Hoje, Tite tem craques em seu grupo, mas consegue equilibrar com bons jogadores e também tem um esquema tático do qual não depende do milagre do craque. Na segunda ‘era Dunga’, o Brasil jogava dependendo de Neymar. Esse era o plano e, se o torcedor consegue ver isso, os técnicos adversários também, daí os resultados pífios. Na Copa também foi essa a expectativa de Felipão.
Contra o Peru, o Brasil começou pior, foi pressionado, tomou uma bola na trave e levou tempo para entrar no jogo. Mas isso aconteceu, e quando entrou no jogo, ganhou sem muitos problemas. Não foi brilhante, mas foi eficiente e, principalmente, suficiente.
A Argentina também venceu ontem e jogou bem, mas num esquema que lembra o Brasil de pouco tempo atrás. Dependeu de Messi, que ontem jogou muito, logo os “Hermanos” ganharam com facilidade por 3 a 0 da Colômbia. James Rodriguez não jogou bem. É a tática dependendo apenas do talento. Bom para o Brasil, que abriu uma vantagem mais tranquila na liderança da classificação sul-americana para a Copa do Mundo de 2018 na Rússia. Com as vitórias de Brasil e Argentina, a FIFA, com certeza, ficou muito feliz, pois pensar num Mundial sem Brasil e Argentina é ter uma Euro com países da Ásia, da África e outros coadjuvantes da América. Isso reduz interesse, valor de cotas de transmissão e gera um efeito dominó com muitos prejuízos.
A seleção está despertando novamente uma paixão pelo futebol por parte do brasileiro, que estava envergonhado com a tatuagem do 7 a 1 maldito. A invasão do Aeroporto de Congonhas por parte da torcida do Palmeiras mostra isso. O orgulho de incentivar sua equipe na luta pela conquista do Brasileirão de 2016. O alviverde está com uma mão na taça, e para Gabriel Jesus, craque do time e da Seleção, seria uma justa despedida dos gramados brasileiros.
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