E não é que o cara chegou lá novamente? Para aqueles que tinham dúvidas sobre quem é o melhor do mundo em todos os tempos, a resposta chegou hoje direto de Roterdã, na Holanda, no ATP 500 que o Bandsports transmite com exclusividade: Roger Federer.
Poucas vezes no mundo do esporte a resposta foi tão pouco complicada. Afinal o suíço é o maior vencedor de Grand Slams, com 20 títulos, e acaba de ser o tenista com mais anos de vida a chegar ao topo do ranking. A construção não usual da frase acima deve-se à minha recusa de chamar alguém que acaba de realizar este fantástico feito de “mais velho”. Roger Federer pode ser tudo, menos velho.
Joga como um garoto, com uma disposição absurda e teve a ousadia de se reinventar quando uma boa parcela dos que acompanham tênis tinha convicção que seus melhores dias já estavam longe no passado. Só que não.
Na primeira partida em Roterdã, quando atropelou o belga Ruben Bemelmans por 2×0 em contundentes 6/1 e 6/2, mostrou a que veio e que estava pronto para chegar lá novamente.
Na transmissão do jogo que eu e o Saretta tivemos o privilégio de fazer (não posso chamar a transmissão de um jogo de Roger Federer de trabalho) dissemos que ele estava tão decidido como os saudosistas chamam “seus melhores dias”. Aquele era um desses dias. Onde tudo era óbvio e fácil ao maior de todos os tempos…
Na partida que o colocou novamente na posição numero um do ranking, o holandês Robin Haase ganhou o primeiro set por 6/4 e parecia que poderia colocar água no chope dos milhões em todo planeta que eram Roger Federer desde criancinhas. As parciais seguintes de 6/1 e 6/1 mostraram quem é o maior de todos os tempos.
O quebrador de recordes ganhou um troféu de numero um “mais velho” em justa e emocionante homenagem, embora eu siga afirmando que essa expressão no caso dele não se aplica. Cinco anos depois ele volta a ocupar a liderança do ranking mundial.
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