Depois do vôlei de Osasco, que perdeu o patrocínio da Nestlé, agora é o handebol brasileiro que enfrenta o problema. O Banco do Brasil, patrocinador da confederação brasileira da modalidade, anunciou que não irá renovar o contrato, que termina no final do mês de maio.
Esporte dos mais praticados no meio estudantil, o handebol sempre teve uma massa crítica considerável de talentos que alimentavam clubes e seleções. Nos últimos tempos teve, em quadra, resultados espetaculares como a conquista do Mundial Feminino em 2013, disputado na Sérvia, vencendo as donas da casa numa final emocionante por 22 a 20. Com isso veio um forte interesse e grande divulgação. Assim o handebol entrou definitivamente no cardápio televisivo.
Ocorre que, se dentro da quadra os resultados vieram, a questão da gestão não acompanhou o desenvolvimento de atletas e técnicos – ficou no século passado. Numa administração, no momento afastada, que vinha há quase trinta anos, a confederação declarou que “contava” com a renovação do patrocínio, já que havia feito todo o planejamento em função da verba que viria do BB. Como diz o velho caipira do interior: “contou com o ovo no rabo da galinha”. Incomum nas práticas de gestão modernas e de compliance do século XXI.
O esporte é um excepcional vetor de imagem para marcas, produtos e serviços. Patrocinar e atuar no marketing esportivo são hoje estratégias da maioria das empresas do mundo. O que não é parte desse planejamento é entrar em situações que podem tirar o brilho de marcas e conquistas de atletas e equipes e também das corporações que os apoiam.
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Grande parágrafo final, muito bem descrito sem entrar em detalhes.