Quem conhece a área diz que não há evento bom sem marketing, o que é uma grande verdade, mas não há marketing que sustente um evento se ele não for bom.
Com o tempo de 2 horas, 09 minutos e 37 segundos, o queniano Geoffrey Kirui foi o vencedor da Maratona de Boston de 2017. Gallen Rupp, dos EUA chegou 21 segundos depois e Suguru Osako, do Japão foi o terceiro. Vale destacar que entre os dez primeiros nada menos que seis são americanos mostrando um belo desempenho dos atletas do Tio Sam na prova.
Entre as mulheres Edna Kiplagat também do Quênia que estreava na prova ficou no lugar mais alto do pódio com o tempo de 2 horas 21minutos e 52 segundos. Rose Chelimo do Bahrein chegou 59 segundos depois. Chelimo também é queniana de nascimento naturalizada barenita. As americanas Jordan Hasay e Desireé Linden chegaram em seguida e foram as únicas locais entre as dez primeiras.
Grandes eventos esportivos reúnem uma rara mistura de grandes feitos, grandes atletas e grandes histórias. Isso os torna únicos. A maratona de Boston tem um apelo absurdo e isso não passa ao largo das grandes empresas que lidam com o esporte. Aos amigos que aqui me acompanham um dado muito interessante: para essa prova nada menos que sete empresas de tênis desenvolveram novos produtos para a prova: Adidas, Nike, New Balance, Altra, Skechers, Saucony e Brooks. Todos eles com Boston no nome. Vão correr o mundo divulgando a maratona.
O mercado dos tênis de corrida é absurdo já que ele é a base e o equipamento mais importante do corredor. Muita pesquisa e tecnologia para os corredores terem o melhor. Daí nada melhor que usar todo charme e apelo da maratona anual mais antiga do mundo para isso. Um verdadeiro show de marketing.
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