A abertura dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro foi linda e emocionante e, novamente o Brasil surpreendeu o mundo. A criatividade que já havia sido mostrada no Maracanã em 5 de agosto na abertura da Olimpíada foi potencializada e o Rio e o Brasil deram mais um show.
Na contagem regressiva para abertura, ao chegar no zero o cadeirante Aaron Wheelz voou. Literalmente. Desceu uma mega rampa, decolou, passou pelo meio do número dando um looping. Sensacional.
O mundo é um quebra-cabeças. E cada delegação que entrava no desfile vinha com uma peça que foi compondo o quadro com todos os rostos do mundo. Esse foi o recado e é uma grande verdade.
Montar bem e em paz nosso quebra cabeças global é uma missão de todos nós e o esporte paralímpico mostrou isso muito bem. Com diferenças e dificuldades, mas com foco e objetivo na missão.
O quebra-cabeças virou um coração e pulsou forte mostrando que muitas emoções ainda vinham pela frente.
Amy Purdy, medalhista de bronze no snowboard nos Jogos Paralímpicos de Inverno em Sochi fez uma dança com um robô de linha de montagem de automóveis. Com suas próteses desafiou a maquina em movimentos lindos e graciosos mostrando que o ser humano não conhece limites. Na caminhada da tocha pelo Maracanã, mais desafios para aqueles que são desafiados todos os dias de suas vidas e vencem. E mais uma vez foi assim. A entrada da bandeira paralímpica com pais e crianças com dificuldades motoras juntos, caminhando, foi inesquecível.
Clodoaldo Silva seis medalhas de ouro, cinco pratas e dois bronzes paralímpicos acendeu a pira. Agora começam os Jogos.
Na mesma noite em que o Maracanã foi praia, piscina e teve o voo de um cadeirante, o maestro João Carlos Martins tocou maravilhosamente o hino nacional ao piano. A chuva que caía era o céu chorando emocionado como todos nós e era impossível passar isento a tudo o que acontecia diante dos nossos olhos.
Nem todos puderam ver, mas sentiram e se emocionaram. Foi espetacular.
Dois anos, ou 730 dias. É isso que falta para o início dos Jogos Olímpicos…
Nunca caminharam separados, ainda que antigamente as regras impedissem que as marcas, produtos e serviços…
Depois do vôlei de Osasco, que perdeu o patrocínio da Nestlé, agora é o handebol…
As semifinais da superliga mal acabaram e com elas a vem a notícia de mais…
É impossível definir a importância de Paulo Roberto de Freitas para o esporte brasileiro. Como…