Nas quartas de final da Libertadores, dois gigantes que foram a base das seleções brasileiras campeãs mundiais de 58, 62 e 70.
O Botafogo, que hoje está jogando muito, teve duas gerações nos anos 60. A primeira com Garrincha, Didi, Quarentinha, Amarildo e Zagalo. A segunda, dirigida pelo próprio Zagalo, com Carlos Roberto, Gerson e Paulo Cesar Caju no meio-campo e Rogerio, Roberto e Jairzinho no ataque.
Jairzinho tem várias passagens. Foi o Furacão da Copa 70 e um dos maiores atacantes da nossa história. Foi também o descobridor de Ronaldo Fenômeno e é pai do atual técnico do Botafogo, Jair Ventura, que é um dos melhores da nova safra de treinadores nacionais.
O Santos também teve dois timaços nos anos 60. No início da década, o famoso ataque com Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pele e Pepe . Em 68, nunca era o mesmo. Podia ser Manoel Maria, Toninho, Pele e Edu ou a formação que conquistou o Robertão: Claudio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Joel (Djalma Dias) e Rildo; Clodoaldo e Lima; Edu, Toninho, Pelé e Abel.
A diferença é quando os dois se juntavam para servir à Seleção Brasileira, que só não ganhou a Copa de 66 porque os cartolas da extinta CBD queriam 10 paulistas, 10 cariocas, um mineiro e um gaúcho . Aí o Brasil foi eliminado na primeira fase.
Nas Eliminatórias da Copa 70, o botafoguense João Saldanha juntou os dois times e colocou Tostão e Piazza. Aí vencemos invictos a classificação para a Copa. Seis vitórias em seis jogos. No México 70, o técnico botafoguense Zagalo usou a base dos dois alvinegros.
Mas e agora na Libertadores?
Botafogo está jogando o fino e só eliminou vencedores da competição continental, mas tem o melhor brasileiro pela frente, o Grêmio.
E o Santos?
Continua como o único invicto da Libertadores e pega o Barcelona de Guayaquil, que eliminou o Palmeiras. Confronto duríssimo. Preparo físico do Santos não é o mesmo. Copete e Ricardo Oliveira estavam lentos. Hoje a torcida sonha com a volta de Vecchio e Renato, e quem sabe com Nilmar correndo um pouco.
No passado eram esquadrões. Hoje querem ser times bem organizados. E pelo que se viu na Libertadores, o Botafogo pode conquistar a primeira da sua história.
Agora a pausa de um mês para Santos e Botafogo sonharem com a volta ao passado e seus dias de glória.
Vamos aguardar os próximos capítulos.
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