Finalmente se fez justiça ao tênis argentino. Foram cinco finais da Copa Davis para se chegar a uma vitória. Histórica e sofrida como grande parte das conquistas dos povos latinos, mas repleta de emoção e na recuperação de um excepcional tenista.
Para os privilegiados que viram Guilhermo Villas jogar, a justiça foi tardia, afinal, numa equipe que também tinha o excelente José Luís Clerc, os “Hermanos” já mereciam um título da Davis desde os anos 70.
Dessa vez foi Juan Martin Del Potro o herói. Muito embora seja uma competição por equipes, Del Porto jogou os três dias seguidos, nas duas partidas de simples e nas duplas e mostrou que voltou à sua melhor fase. O argentino tem, entre suas façanhas, duas vitórias seguidas sobre Roger Federer, quando o suíço ainda era o melhor do mundo.
A virada espetacular sobre Marin Cilic depois de estar perdendo por dois sets a zero colocou a Argentina em mais uma final. Na torcida, estava o responsável pela última grande conquista argentina no esporte: a Copa de 86. Diego Maradona estava lá vibrando por seus compatriotas.
Del Potro já havia feito uma Olimpíada excepcional. Venceu Novak Djokovic logo na estreia e depois Rafael Nadal na semifinal num jogo duríssimo. Poucas horas depois, no dia seguinte, teve uma batalha com Andy Murray pelo ouro. Perdeu, mas jogou muito.
Acredito que a grande conquista da Argentina na Davis deste ano foi a vitória sobre a Grã Bretanha, obtida na Escócia, terra dos irmãos Murray, que formam uma excelente dupla. Ali foi que se desenhou o favoritismo argentino para esta final. Inclusive com a vitória de Del Potro sobre Murray no primeiro jogo. A disputa fora contra a Croácia, claro que foi muito difícil, mas vencer em Glasgow foi o abre alas para a maior conquista do tênis portenho.
Voltando a Zagreb, na última partida, Federico Delbonis dominou amplamente a Ivo Karlovic e seu saque canhão não dando chance alguma durante o jogo. Enfiou um 3 a 0 relativamente rápido para que todos ainda guardassem muito vivos aqueles momentos fantásticos da vitória de Del Potro.
Foi, simplesmente, espetacular.
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