Nestes tempos difíceis da economia no mundo, onde até os carros da F1 tem espaços para desfilarem marcas, o esporte olímpico estabelece um excelente patamar aqui no Brasil.
O duelo de marcas de um mesmo segmento em uma competição esportiva ou em patrocínios ligados ao esporte não é novo, mas é extremamente eficiente. A Toyota entrou no patrocínio do ciclo olímpico ocupando o lugar que foi da Nissan nos Jogos do Rio e foi além. Fechou também com o Comitê Olímpico Alemão (e olha que eles fazem uns bons carrinhos por lá) numa forte ofensiva.
A Nissan por sua vez manteve o projeto de sua equipe olímpica com atletas patrocinados aqui no Brasil e também marcou uma grande conquista já que sai na frente para o ciclo de Tóquio 2020 com seu time. Visão de médio/longo prazo característica de quem enxerga muito longe mesmo tendo os olhos puxados. Afinal quem imaginava no final dos anos 1940 aonde chegaria o Japão e aonde estaria o Brasil. Na época todas as apostas e olhares do mundo estavam sobre o Brasil que tomou um 7×1 da história.
Normalmente montadoras duelam nos circuitos mundo afora nas mais diversas categorias do automobilismo, mas nenhum patrocinador despreza o gigantismo dos Jogos Olímpicos, seu impacto no mundo e nas pessoas. Estar ali é estar literalmente no centro do mundo e abandonar isso logo após a competição acabar marca muito o consumidor do esporte e impacta também ao outro lado a não ser que tenha havido um caminho, uma trajetória onde o final da estrada coincidia com o final do evento.
Ainda no duelo das marcas, me lembro de um case bem interessante. Reinaldo Campello criador da categoria tinha o patrocínio da vodka Smirnoff. A Orloff maior concorrente não teve dúvidas procurou Campello que indicou a equipe de seu amigo Affonso Giafonne para a ação de marketing. O duelo das vodcas como ficou conhecido foi ótimo para todos: pilotos, equipes, público e, principalmente, para os patrocinadores que estavam em rede nacional via Band.
O Prêmio Brasil Olímpico é amanhã e vai homenagear os grandes nomes do esporte brasileiro no ano que passou. Ano inesquecível onde o Brasil sediou a mais importante competição esportiva e o maior evento do planeta: os Jogos Olímpicos. Com grandes conquistas, algumas decepções, muita emoção e uma alegria imensa de todos que puderam estar nos eventos, nos Parques Olímpicos.
Quando se fala de legado, além daqueles que vêm de transporte, instalações e aprendizado, vale muito destacar o da Nissan. Nada se conquista do dia para a noite. Tudo vem com muito planejamento, trabalho e também com um olho na concorrência e outro no futuro. Afinal tomar de 7×1 não é com eles…
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