Era uma questão de tempo. A retórica aumentando, os testes de mísseis também e os discursos nessa semana na Assembleia da ONU deixaram feridas de uma guerra, que ainda não acabou, mais abertas. O mundo sofre e o esporte paga.
Se no Congresso do COI em Lima, onde foram referendadas Paris 2024 e Los Angeles 2028 como sedes dos Jogos olímpicos de Verão, a votação foi aberta com os membros do COI levantando a mão para votar na frente de todos, as coisas com os Jogos de Inverno em Peyongchang estão bem nebulosas.
A ministra da França declarou que “se não sentirmos absoluta segurança, nossos atletas não irão para a Coreia do Sul”. Mostra uma preocupação que vai muito além da diplomacia. O COI rapidamente declarou que “a segurança dos atletas está em primeiro lugar”, porém, nos bastidores, Thomaz Bach, presidente da entidade, se reuniu com Miroslav Lajcak, da Eslováquia, e presidente da Assembleia Geral da ONU em curso, para estudar uma declaração de trégua durante a Olimpíada de Inverno.
Com as novas sanções impostas à Coreia do Norte, nem equipamentos podem ser comprados. Três Federações Internacionais – Esqui, Tiro com Arco e Esportes de Tiro – recusaram pedidos de compra do Comitê Olímpico Norte Coreano. Nessa saia justa total, o COI disse que cobrirá os gastos com equipamentos se necessário, mas serão os mesmos pedidos realizados numa transação triangular. Te lembra alguma coisa?
Achar que nessa toada haverá um clima de paz na Coreia é sonhar de olhos abertos com Papai Noel. Se os líderes dos países em questão seguirem brincando de macho-alfa os resultados podem ser catastróficos para todo o planeta.
Estranhamente a última grande crise mundial foi durante a Olimpíada de Inverno em Sochi, quando a Crimeia foi anexada pela Rússia. Para os Jogos em Peyongchang os desafios que se apresentam, nesse momento, são ainda maiores.
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